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Atualização

Atualização: Benvenuto

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2021

Temos um caixa único para todas as doações. Assim que vamos preferir fazer um relatório geral de nossas atividades nas quais está incluída a doação de Bonn.

Nonna Angelina

O trabalho da Odete e da Eliana está sendo facilitado com o avanço da vacina contra a Covid 19. Agendamentos e acompanhamento dos processos junto à Seguridade Social continuam sendo feitos pela internet, o que nem sempre facilita o trabalho, porque Odete não domina bem a plataforma. Continua a falta de  boa vontade no Governo, sempre desconfiado de fraudes.
Continuamos a socorrer as famílias com cestas básicas, porque a fome tem se alastrado (19 milhões de famintos e 51 milhões em insegurança alimentar) pela alta taxa de desemprego ( 15 milhões sem trabalho e 6 milhões de desalentados) e pelo valor reduzido do auxílio emergencial, em torno de R$ 250,00 por mês por 04 meses. O novo Auxílio Brasil em substituição ao Bolsa Familia é um programa eleitoreiro e terá 22 milhões de beneficiários a menos, segundo especialistas.
Temos concluído a Casa de Acolhida “Lar de Vasti” que é uma casa de passagem para pessoas ou famílias em situação precária de moradia ou de trabalho.

Núcleo de Alfabertização Ecológica – NAE Sertão

Estamos fazendo reuniões trimestrais com a participação dos amigos e simpatizantes das atividades do NAE. Tem sido muito proveitosas e integrativas.
O Termo de Cooperação Sócio-Educativa com a Prefeitura de Petrópolis e com Águas do Imperador que administrada a Estação de Tratamento de Esgoto não tem avançado, porque continuamos com um Prefeito interino até a decisão da Justiça sobre o novo Prefeito eleito, mas contestado pelo Ministério Público.
O círculo de amigos e apoiadores do NAE continua a crescer e as atividades educativas a melhorar. Vários estudantes universitários tem feito estágio no NAE.

Centro Comunitário Michele Carrara – Baixada

A Escola de Alfabetização Ecológica no sítio “Vila Esperança” está se consolidando. Neste ano conseguimos um pequeno financiamento da Fundação Heres de Barcelona para implantar a captação das águas de chuva para irrigação, tratamento de esgoto com o aproveitamento das águas tratadas para a criação de peixes.
Luciana, uma jovem professora de educação no campo, está nos ajudando no manejo do terreno de 1ha., nos diversos cultivos de frutas, legumes, hortaliças  e no plantio de ervas medicinais e aromáticas, sistematizando a criação de galinhas, patos e porcos.
Há dois meses os educadores do Centro Comunitário estão organizando uma feira comunitária mensal com os produtos do sítio e do artesanato local. Tem dado muito certo com boa aceitação da Comunidade e com uma renda razoável para a manutenção de nossas atividades.

Suruí 2050

As atividades em Suruí foram muito afetadas pela pandemia. Não pudemos manter nossas reuniões pedagógicas semanais. Esporadicamente tivemos encontros virtuais. Apenas a Marisa (secretária) e Flavio (serviços gerais) estiveram presentes de segunda à sexta feira. Mary e Bruno vieram todas as 4ª para manter e regar a horta de ervas medicinais e aromáticas. Carolina e eu marcamos presença de 15 em 15 dias. Vanderli e Raiane estiveram todas as 4ª. feiras para distribuição de cestas básicas.
Estamos em conversas com a Prefeitura de Magé para fazermos um Termo de Cooperação Sócio-Educativa. Parece-me que estão mais abertos e sensíveis.
Em agosto concluímos o projeto de valorização e capacitação de 30 mulheres em Suruí e na Michele Carrara, com financiamento de uma ONG de Amsterdan. Foi um grande desafio pedagógico, mas valeu muito a pena.

Caminho do Encontro

Este ano parece-me que os caminhos se abriram. Transcrevo a mensagem recebida recentemente da Tânia, coordenadora do Centro Comunitário.
“Bom dia Waldemar. 
Eu mandei um email para você no dia 30 de julho.
Mas acho que você não recebeu. 
O Rodrigo já fez um mês que está morando lá com a família,ele está muito feliz. 
A casa fica aberta todos os dias, o dia todo. Tem duas cadelinhas, uma gata, tem uma pônei que está grávida, vai ganhar agora em setembro, já ganhamos um galo e três galinhas. O Rodrigo vai arrumar o galinheiro essa semana. 
O quintal está bem limpo, lá em baixo na entrada também.
Até o dia 15 de agosto vamos iniciar o reforço escolar. 
O artesanato já começou, por enquanto tem 2 alunas, mas vai chegar mais. 
O Projeto dos cavalos (hipoterapia) está caminhando, está um pouco lento porque dependemos de nós mesmos. Mas acredito que até o final de setembro vamos receber os primeiros pacientes (Não é esse nome que se usa, mas esqueci qual é o certo).
Estamos caminhando...
Com amizade Tânia
Agosto 2021

Atualização: O que nós fazemos

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2020

Temos um caixa único para todas as doações. Assim que vamos preferir fazer um relatório geral de nossas atividades nas quais está incluída a doação de Bonn.

Nonna Angelina

O trabalho da Odete e da Russa continuou apesar da pandemia. Agendamentos e acompanhamento dos processos junto à Seguridade Social foram feitos pela internet. O que a gente percebe é que não há boa vontade no Governo, sempre desconfiado de fraudes. Parte do trabalho consiste em atender exigências burocráticas. Os benefícios levam em torno de 6 a 8 meses para serem liberados, o que antes acontecia em apenas 30-45 dias.
Na pandemia, socorremos muitas famílias com cestas básicas, ajuda de passagem para tratamento de quimioterapia e pagamento de conserto de cadeira de rodas elétrica. Quando possível, ajudamos com material de construção sobretudo para jovens mães grávidas ou com filhos pequenos, sozinhas e sem outro amparo.
A Lolinha, minha filha, é agora a motorista do Seop. José Maria, Odete, Maria dos Remédios e Russa passaram dos 70 anos e não é justo que sofram com as longas e fatigantes viagens à Baixada em ônibus em condições precárias. Tem ajudado muito.

Núcleo de Alfabertização Ecológica – NAE Sertão

Quem está tocando as atividades é a equipe de adolescentes (Guilherme, Maria Júlia e Emerson). Há um ano, a Lélia sofreu um acidente de moto e ainda não se recuperou. Em junho, teve uma trombose e uma placa do joelho operado quebrou. Há três semanas fez nova cirurgia e vai fazer fisioterapia até o final do ano. Está sofrendo muito, sobretudo com a ausência dos alunos do NAE.
Mas as coisas tem avançado com envolvimento grande das famílias que tem as crianças e adolescentes no programa de educação ambiental, apoio escolar e animação cultural.
Para aproveitar todo o potencial educativo da Estação de Tratamento de Esgoto estamos tentando fazer um Termo de Cooperação Sócio-Educativa com Águas do Imperador, empresa privada que administra a Estação. Para isto, fizemos uma assembléia da Comunidade para discutirmos as condições deste Termo. Estamos no aguardo.

Centro Comunitário Michele Carrara – Baixada

Vendemos uma casa-escritório que tínhamos em Piabetá e os recursos obtidos estão sendo empregados para fortalecer financeiramente o Seop e para consolidar a Escola de Alfabetização Ecológica que está do outro lado da rua do Centro M. Carrara.
Há uma boa e trabalhadora família de nordestinos morando no sítio (Manoel e Márcia com duas filhas pequenas). Como proteção contra a polícia e traficantes, estamos a contragosto, cercando todo o terreno com um muro de 2 m de altura. Estamos também melhorando o plantio de ervas medicinais e aromáticas, sistematizando a criação de galinhas, patos e porcos, fazendo o tratamento do esgoto e canalizando as águas da chuva. Com isto desejamos articular pobreza e meio ambiente e mostrar à comunidade que o trabalho com a terra, mesmo em pequenos espaços, é uma forma de integração comunitária, de obtenção de comida saudável e complementação da renda familiar. Estamos animados!
Montamos junto com a Maria dos Remédios um bazar de roupas novas e usadas que está tendo boa aceitação na comunidade. As gêmeas, Laissa e Raissa, filhas do lugar e professoras das crianças, estão agora durante a pandemia cuidando do bazar.

Suruí 2050

O Projeto caminha. Na sede em Suruí, Carolina (presidente) coordena, junto com Marisa (secretária e alfabetizadora), Dominique (artes), Bruno (capoeira), Raiane (estagiária), Flávio (serviços gerais) as atividades de apoio escolar, horta sustentável e valorização da história local. Estamos participando do Conselho Municipal do Meio Ambiente e do Comitê  Gestor da APA Guapimirim, subordinada ao Governo Federal que infelizmente é pouco simpático às questões ambientais.
Neste ano estamos desenvolvendo em Suruí e na Michele Carrara um projeto de valorização e capacitação de 30 mulheres, com financiamento de uma ONG de Amsterdan, sob a coordenação de Saulo e de meu filho Emmanoel. Infelizmente tivemos que suspendê-lo por causa da pandemia.
A biblioteca junto à escola rural, onde trabalha a Mary, foi transformada, sem nos avisar, em creche pela Prefeitura, só nos deixando um pequeno espaço para a biblioteca. Continuamos lá, resistindo, porque acreditamos ser importante cultivar visões de futuro nas mentes das crianças das famílias camponesas. Junto com uma técnica agrícola estamos também fazendo o levantamento das fontes de água na bacia do rio Suruí.
Na foz do rio, onde trabalha há anos a Vanderli, criamos este ano um Eco-Museu como forma de preservar e valorizar a memória e o ambiente locais.

Caminho do Encontro

Este Centro Comunitário, localizado na Baixada profunda, está enfrentando dificuldades, apesar dos esforços da Tânia, coordenadora, e do Cláudio, seu irmão, que faz a manutenção do local e do prédio.

No ano passado tentamos uma parceria com uma entidade evangélica, mas não prosperou. Estamos agora tentando uma parceria com a Escola Santo André, entidade ligada à Igreja Católica. Parece-nos mais séria e comprometida em desenvolver ações de assistência social, de educação e organização popular. Estamos confiantes!


                                                                                              11 Set 2020

Atualização: O que nós fazemos
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A Água Doce é forte

A água doce é forte.

A água doce é forte, porque é forte a sua missão.  

A água doce tem a força do líquido amniótico que gera as nossas utopias.

Tem a rebeldia das mulheres que caminham com as ancas cheias de sonhos.


A água doce carrega a fertilidade dos olhares que brilham.

Ela enche as nossas barrigas de terra, terra de plantar e colher.

A água doce traz ventos de esperanças.

Uma esperança do verbo esperançar-  alcançar caminhando.

 caminhando com a diversidade das águas que se unem 


A Água  doce é viva.

 Rega os mangues, os rios e as cachoeiras das nossas matas  interiores.

De onde podemos agroflorestar o que os nossos ancestrais nos sussurram. 

No lodo fértil lançamos as sementes temporã.


A água é doce pra quem com ela quer  educar.

A água é doce para quem com ela escolhe se molhar.

A chuva da água doce, inunda o meu coração 

E os meus tempos do verbo do futuro.

Inunda o meu espírito e o meu ser.


Sertão vivo, que se não esmorecer,  será aluviado por uma água doce.

Ser tão Baixada Fluminense que se ainda for resistência , será encachoeirado por uma água doce.

Estar sendo, em todas os átimos do  grande mundo, onde uma água  cristalina e doce pode afluir.


Ser tão eu e você

Que se formos inteiros , estaremos nos  inundando numa água que nos faz ser tão doces.

Luciana Salles

Fale com a gente
Atualização: Bem-vindo

 Olha Elaaa No Combate o Covid-19!!! 


Mais uma doação! Só temos a agradecer pelo apoio de todos. Foram #doadas 30 cestas básicas para mulheres & famílias de Magé com o apoio da ONG Água Doce & a Creche Comunitária Michele Carrara.
Só alegria & gratidão por mais uma iniciativa incrível 
.

Ajude & doe também! Temos todas as informações no nosso feed e no destaque "COVID-19"
.

#olhaelaaa #covid19 #coronavirus #Campanhadecombateaovid19 #todasjuntas #doacao #doe #cestasbasicas @ Magé

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Atualização: Novidades

"O que a baia te devolve, o lixo que vai e volta"

Exposição permanente no Encontro das Águas

A ideia desta exposição surgiu de nossas reflexões sobre o lixo, que constantemente chega através das águas, se agarra aos manguezais e torna a paisagem tão suja. Mas de onde vem tanto lixo? Quais rotas este lixo percorre ao longo da Baía de Guanabara? Do que ele é formado, principalmente? Qual é nossa responsabilidade sobre ele, já que vivemos todos ao redor da baía? Essas são algumas das perguntas que buscamos instigar nos moradores, pescadores, estudantes, professores e profissionais que visitam nosso centro. 

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Atualização: Benvenuto

A poluição na Baía de Guanabara

Texto disponível para os visitantes


A baía de Guanabara possui uma área de 380 km2

- Uma bacia hidrográfica de 4.000 km2


Lixo flutuante

                Diariamente são despejadas cerca de 90 toneladas de resíduos no espelho d’água da Baia de Guanabara (ABRELPE). Esse lixo chega através dos 143 rios, canais e riachos que deságuam na baia. Este volume é infinitamente maior que a capacidade de coleta das ecobarreiras e ecobarcos, projetos paliativos que vem sendo implantados pelo governo do estado. De forma geral, o sistema de coleta de lixo no entorno da Baía de Guanabara, atribuição dos municípios, não tem se mostrado eficiente (INEA, 2014). Esse cenário é agravado pelo hábito da população em destinar o lixo em canais ou nas suas margens, sendo estes canais fatores importantes que contribuem para a geração de lixo flutuante por toda baia.

                Estudos mostram que o principal elemento encontrado no lixo flutuante da baía de Guanabara é o plástico. Mesmo sendo o plástico um material reciclável podemos observar que a reciclagem ainda não é um mecanismo eficiente em nosso país (apenas 3% do nosso lixo é reciclado).   

                No período de intensas chuvas a situação do lixo flutuante é agravada, pois grandes volumes de lixo são introduzidos na baía, geralmente transportados pelas descargas dos rios. Assim, o lixo flutuante pode ser observado facilmente em todos os seus ambientes aquáticos da baía (praias, manguezais, lagunas, canais, rios), provocando uma impressão estética negativa.

                Esse lixo pode representar uma série de problemas tanto para a vida marinha, quanto para o homem: pode ser ingerido pelos animais levando-os à morte; impede o desenvolvimento de manguezais (o plástico sufoca as mudas); atrapalha as atividades de esportes náuticos; favorece o assoreamento da baía e gera danos às comunidades pesqueiras, que tiram seu sustento dessa região e se encontram prejudicados pela falta de espécies.  


Esgoto doméstico

A cada segundo 18 mil litros de dejetos domésticos in natura chegam às águas da Baía de Guanabara sem nenhum tratamento. Apenas um quarto do esgoto gerado pela população do entorno da baía é efetivamente tratado. No entorno da baia, 624 mil moradias não tem acesso à água tratada e 1,61 milhão de moradias padecem com a falta de rede de esgoto. (TRATA BRASIL).

O impacto de todo este esgoto é devastador para a biodiversidade. A falta de oxigênio na água é um dos principais problemas para a sobrevivência dos organismos aquáticos.

A falta de saneamento básico reflete a péssima qualidade das praias da Guanabara – das 35 praias apenas duas apresentam condições de balneabilidade na maior parte do tempo: Vermelha (Urca, zona Sul do Rio) e Adão e Eva (Niterói).


Poluição industrial

Cercada por municípios com intensa atividade industrial, a bacia hidrográfica da baia de Guanabara tem um histórico de grandes instalações, como a Reduc, a Eletroquímica Pan- Americana, o Curtume Carioca, além de portos e terminais marítimos e uma infinidade de indústrias de pequeno porte. Em toda a bacia hidrográfica da baía estão presentes 14 mil empresas e indústrias.

A poluição industrial teve seu auge na década de 1970, hoje já é um pouco mais controlada. Graças à fiscalização ambiental mais efetiva, calcula-se que a poluição industrial na baia de Guanabara represente 15% de toda a poluição, sendo o esgoto doméstico responsável por 85% deste montante.

No entanto, os impactos produzidos por essas indústrias não deixa de ser significativo. Estima-se que a Reduc provavelmente destruiu grande parte do primitivo manguezal e ainda produz grande impacto através do lançamento de óleo e outros resíduos. Diversas empresas despejam seus efluentes nos rios próximos, é o caso da Bayer que faz o lançamento no rio Sarapuí, da Refinaria de Manguinhos que despeja no canal do Cunha e a Eletroquímica Pan- Americana que despeja no rio Acari.


Fontes bibliográficas:

ALENCAR, E. Baía de Guanabara – Descaso e resistência. Rio de Janeiro. Mórula, 2006.

BERNARDINO, D.; FRANZ, B. Lixo flutuante na Baía de Guanabara: passado, presente e perspectivas para o futuro. Desenvolv. Meio Ambiente, v. 38, p. 231-252, 2016.

Atualização: Texto

Navegando pelo Rio Suruí

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No final de 2019 realizamos  uma saída de campo de barco pelo Rio Suruí com educadores da Água Doce, amigos e pessoas da comunidade. Navegamos até a ilha de Paquetá, desvendando as belezas e os mistérios que o Rio Suruí e a Baía de Guanabara ainda preservam.

Veja mais
Atualização: Galeria

Novo projeto parceiro chegando!

Nas fotos o encontro entre a institução Holandesa "Orange Angel", o pessoal de Água Doce e a equipe do "Olha elaa" pra falar do projeto de impacto social para mulheres em situaçðes de vulnerabilidade social "Olha Elaa, Poderosa".

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Atualização: Chi siamo

Encerramento Água Doce 2019

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Atualização: Benvenuto

Oficinas sobre o uso de ervas medicinais

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Alguns registros destes encontros repletos de vida, de trocas e da valorização dos saberes populares.

Aprenda mais
Atualização: Portfólio

Atualização

III Conferência Municipal de Meio Ambiente e Saneamento Básico

"A III Conferência Municipal de Meio Ambiente e Saneamento Básico foi realizada nesta sexta-feira (18), no auditório da Unigranrio. Com o tema “A importância das Unidades de Conservação como promotoras de bem-estar social: desenvolvimento e conservação, o evento reuniu representes da sociedade civil e o poder público local para debater e eleger o novo Conselho para o próximo biênio."

http://canalmage.rj.gov.br/meio-ambiente/2019/10/18/iii-conferencia-municipal-de-meio-ambiente-e-saneamento-basico-e-realizada-em-mage/

Aula de cozinha italiana

Aulas de cozinha italiana com as volontarias italianas, nós aprendemos a fazer macarrão à mão.

Planejamento exposição: "O que a baia te devolve, o lixo que vai e volta".

Reunião no centro Encontro das Águas

Voltou a Casa da Delicadeza

Após meses de reestruturação, as atividades voltam a ocorrer na Casa da Delicadeza, graças à contribuição de voluntários e usuários

Trabalho na biquinha do Remanso

"Nasci e me criei no Remanso, sempre usamos a água dessa fonte e derrepente a água desaparece,não me conformava em passar aqui e não poder encher minha garrafinha...me sentia triste,triste por mim e por muitos que precisam dessa água. 
E hoje ver que a água voltou e poder melhorar o local onde fica a biquinha e saber que todos voltarão a pegar água para beber,ver as pessoas saindo tranquilos com suas garrafas cheias é muito gratificante pra mim".
Vanderli

Oficinas sobre ervas medicinais

Todas as ultimas quartas-feiras do mes, das 10:00 às 12:00.
Proximo encontro:
31/07/2019 - Xarope para bronquite
28/09/19 - Sabonete medicinal
30/10/19 - Sabonete 

Atualização: Notizie
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Opinião

ALFABETIZAÇÃO ECOLÓGICA – ESPAÇO DE INICIAÇÃO AMOROSA

Waldemar Boff


Há uma alfabetização difícil e radical. Ela nos obriga à mudança, a outro aprendizado, à humildade e à reverência: é a alfabetização ecológica. As outras alfabetizações (gráfica, tecnológica e digital) geralmente nos colocam desafios operativos, raramente desafios filosófico-culturais.


A alfabetização ecológica desbanca o antropocentrismo e coloca no centro a admirável história da vida (biocentrismo). Desafia até certo ponto o lógos ordenador para instaurar o éros, como força desorganizadora e reorganizadora.


Ademais, a aventura da vida sobre a terra nos indica o nosso lugar no conjunto e outra forma de nos organizarmos socialmente. Afinal, a vida conseguiu ser sustentável e equilibrada através um sistema flexível de redes, de ciclos, de fluxos, de expansão e equilíbrio dinâmico. Os valores que configuram nossa sociedade (individualismo, racionalismo, oposição, competição, materialismo) causam desigualdades, desequilíbrios, agressões e loucura. O resultado é a perda da alegria de viver e a tirania do desejo insaciável.


A exacerbação da razão e a brutalidade das relações nos levaram à atual deselegância social e à vulnerabilidade dos serviços ambientais. A razão enlouquecida e uma civilização estressada nos aceleram o passo e nos fazem esquecer da necessidade da pausa e do descanso. Com isto sai a paz mansa e entra o desassossego turbulento.


A natureza que te circunda, a paisagem do teu território, é um espaço em que você pode se iniciar ou ser ajudado(a) a se iniciar no observar, no maravilhar-se, no enamoramento, na louvação, na ação de graças e na reverência. É uma liturgia pagã, sadia e radicalmente religiosa, isto é, que religa você ao universo criado.


Na alfabetização ecológica importa inicialmente que você pare, se cale e se deixe tocar pela natureza. Permitir que ela entre na sua vida como um outro diverso, mas da mesma família. Isto pode lhe custar muito, porque as coisas vivas freqüentemente nos são objetos sem alma, para nos servir. Parar, sentar-se, calar, exterior e interiormente, para poder ver, ouvir, sentir e degustar o que a vida tem a nos dizer, a nos ensinar, a nos enlevar é um exercício espiritual.


Quando você descobrir que a natureza é um outro e não simplesmente um amontoado de objetos e coisas vivas entre si relacionadas, quando se der conta de que todas essas “coisas” são sujeitos, portadores de história, subjetividade e destino, então poderás entrar em relação de igualdade, respeito e reciprocidade, não simplesmente em relação utilitária, subalterna e fruidora.


O relacionamento amoroso entre duas pessoas é interativo. Os amantes alternam-se nos papéis. Ora um toma a iniciativa e o outro acolhe, ora o que acolhe retorna oferecendo um presente novo e inesperado. Assim, o diálogo entre amante e amado vai se tecendo por palavras, gestos, olhares, toques, abraços, enlevos e delícias.


Poderia ser parecido o teu relacionamento com a natureza, natura- a vida que vem continuamente nascendo, pulsando e acontecendo, quer a gente sinta ou não.

Atualização: Chi siamo
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Contatos

Suruí, Magé - RJ, Brasile

005521 26471435

Atualização: Contatti

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