Escola de Alfabetização Ecológica “Água Doce” – Suruí
![]() | ![]() | ![]() |
---|---|---|
![]() | ![]() | ![]() |
![]() | ![]() | ![]() |
![]() | ![]() | ![]() |
![]() |

Atividades
Segunda
09:30 às 10:30 Apoio escolar (Marisa)
10:00 às 12:00 Oficinas Naturais (Shakti e Chiara)
14:00 às 16:00 Oficinas Naturais (Shakti e Chiara)
15:30 às 16:30 Alfabetização adultos (Marisa)
Terça
09:30 às 10:30 Apoio escolar (Marisa)
10:00 às 12:00 Oficina de artes (Dominique)
13:30 às 15:30 Oficina de artes (Dominique)
15:30 às 16:30 Alfabetização crianças (Marisa)
17:30 às 18:30 Aula de Yoga (Carolina)
Quarta
Jornada de estudos aberta à comunidade
10:30 às 12:00 Reunião Pedagógica
14:00 às 15:30 Cultura (Waldemar/Convidados)
15:30 às 16:30 Defesa pessoal a partir da 16 anos (Bruno)
16:30 às 17:30 Capoeira crianças (Bruno)
Quinta
10:00 às 12:00 Horta doméstica (Chiara e Shakti)
09:30 às 10:30 Apoio escolar (Marisa)
14:00 às 15:00 Aula de Italiano adolescentes (Chiara)
14:00 às 15:00 Aula de capoeira crianças (Bruno)
15:00 às 16:00 Aula de capoeira adolescentis (Bruno)
15:30 às 16:30 Alfabetização adultos (Marisa)
Sexta
14:00 às 16:00 Aula creativa adolescentes (Shakti e Raiane)
14:00 às 16:00 Oficina de reciclagem (Marisa)

Surui 2050
Um distrito, um projeto
Qual é o lugar? É numa das milhares de encostas e baixadas da Serra do Mar, Mata Atlântica. A faixa começa no alto de Petrópolis e segue pela antiga estrada do Imperador, a Estrada da Estrela. Chega-se à Vila Inhomirim, Raiz da Serra, onde se situava, no tempo do II Império, a Fazenda da Mandioca do visionário naturalista alemão Barão von Langsdorf. Continua-se à esquerda pelo vale de Cachoeira Grande, Vala Preta, Rio do Ouro e Conceição de Suruí, para finalmente terminar nos fundos da Baía da Guanabara.
Do Alto da Serra de Petrópolis até a sua Raiz, cerca de 1000 famílias sem-teto ocupam a floresta de forma desordenada. Árvores, rios e fontes de água estão ameaçados.
Quais os principais problemas? Na área rural, famílias produzem individualmente, com pouca organização e usando adubos e defensivos químicos, sem grande informação. A maioria dos lotes é área de ocupação, regularizada pelo Governo. Sem perspectivas para si e seus filhos, os pais muitas vezes entregam à venda os lotes para lazer dos habitantes do Grande Rio.
As margens dos rios são ocupadas por famílias pobres que despejam o esgoto diretamente na água. Os fundos da Baía são terra de manguezal, onde famílias vivem da pesca de caranguejos e plantios domésticos. Vazamentos de óleo e a poluição industrial ameaçam ecossistemas.
O que se pretende? Suruí 2050 quer trabalhar a bacia do Rio Suruí e seu entorno como uma unidade social, econômica e ambiental. O Suruí nasce em Rio do Ouro e corre placidamente por uns 30 km, assoreado e poluído, passando pela vila de Suruí, até desaguar na Baía da Guanabara. É um trabalho de sensibilização, informação e conscientização que visa produzir ao longo das gerações deste território um outro modelo de vida, economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente sustentável.
Com que meios? Primeiro assistindo e preservando toda forma de vida , a começar pelas crianças, mulheres, terra cansada e violada, fontes de água e afluentes. Creches, centros comunitários, programas de geração de renda, dinâmicas culturais e publicação de boletins para uso do povo e das escolas são os meios para atingir esses objetivos.
Subsistência alimentar será trabalhada por oficinas de nutrição e saúde, hortas domiciliares e agricultura familiar sustentável, resgate das ervas medicinais e a busca da própria autonomia, aberta e libertadora.
Diplomacia popular será buscada através de intercâmbio cultural entre pessoas de todos os povos; educação espiritual será estimulada através de encontros livres de reflexão e oração.
Qual o horizonte? Manter viva no coração das gerações presentes e futuras a memória e o amor pela preservação da comunidade da vida no planeta; e despertar a reverência e o louvor pelo Elo último que anima e une por incessante movimento amoroso toda a criação, num único destino.

Igreja de São Nicolau
A sesmaria de Suruí foi concedida ao Capitão Inácio de Bulhões em 1565, em cujas terras se levantou inicialmente uma capela dedicada a Nossa Senhora de Copacabana, que com o tempo ruiu. A estátua original foi então levada a outra capela na praia de Copacabana no Rio.
Em 1628, o novo proprietário da sesmaria, Nicolau Baldim, erigiu nas colinas do Goia, nova capela agora dedicada a São Nicolau. Como esta capela também ruísse com o tempo, D. Agda Gomes de Paradas e seu filho Bernardo Soarez de Proença construíram em 1711, numa colina às margens do rio Surui, uma nova capela, mais resistente, com paredes de pedra e cal, para onde foi levada a pia batismal.